Nasceu em Belo Monte, Alagoas, em 25 de março de 1883. Foi advogado, constitucionalista, professor e pedagogo em São Paulo e depois jornalista, como redator-chefe, do jornal O Imparcial, no Rio de Janeiro. Foi, ainda, professor catedrático da Escola Normal Secundária de São Paulo. Para Lourenço Filho, seu ex-aluno, Dória defendia que o sistema de educação só existia para o homem em comunidade. Orientou a sua pedagogia para uma finalidade de política nacional de cultura. Foi signatário do Manifesto dos Pioneiros, ministro da Justiça e Negócios do governo José Linhares, falecendo em 1964.
Algumas de suas obras:
1. Princípios de pedagogia, publicado em 1914.
2. O caráter em psicologia, em pedagogia e em educação Cívica. Com várias edições, inclusive as da Série Livros Didáticos da Biblioteca Pedagógica Brasileira.
3. Problemas de Direito Público, publicado em 1919.
4. A questão social (1922) e O espírito das democracias (1024).
Algumas referências bibliográficas:
1. Azevedo, Fernando de. A cultura brasileira, 4 ed. Brasília: Editora UnB, 1963.
2. Marta Maria Chagas de. A escola e a República. São Paulo: Brasiliense, 1989. (Col. Tudo é História, 127).
3. Nagle, Jorge. Educação e sociedade na Primeira República. São Paulo, PEU/MEC, 1976.