A academia

A criação de uma Academia de Cultura, em Colônia Leopoldina, no Estado de Alagoas, mostra a disposição do seu povo, em especial, de um grupo de professores, estudiosos, artistas, poetas, pesquisadores, autores, escritores… enfim, pessoas que contribuem para a cultura e à efetivação da cidadania, algo tão vilipendiado em toda a região das matas e canaviais.

A cidade, contudo, não se fecha em torno de si mesma. Abre-se para aquelas outras cidades de suas circunvizinhanças, o todo território, exibindo a sua disposição para aglutinar forças, em torno da cultura, na sua acepção mais profunda, isto é, entendida em suas distintas formas de expressão – letras, artes, ciências, tecnologia e cidadania crítica e ativa.

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Zumbi dos Palmares

Destacam-se, ainda, o Patrono Geral da Academia, o maior líder das lutas pela liberdade nas terras quilombolas – Zumbi dos Palmares. Como Paraninfo Geral, harmoniza-se o romancista e, também, combatente das causas libertárias, Graciliano Ramos.

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Graciliano Ramos

A criação desta Academia de Cultura vislumbra a continuidade dos sonhos de todos aqueles que persistem na busca por liberdade e igualdade, nas terras de tantas lutas e onde correm da cana o sangue, o suor, o caldo e o mel.